domingo, 29 de agosto de 2010

Senhora drinks + baladas (Autoria: Takê Zocratto)

Julie saiu da balada as 02:00. Nunca tinha ido a um lugar tão chato. Quando achava que sua noite havia terminado eis que encontra Bruno, um antigo amigo de escola o qual não via há um bom tempo.
_Bruno?
_Julie? Nossa há quanto tempo não nos vemos. Como você está?
Surpresa ao ver que Bruno tinha se tornado um rapaz um tanto quanto bonito, ela responde:
_Oi. Eu estou ótima. Nunca imaginei que te encontraria assim nesse estado. Eu saindo da balada e você na fila pra entrar. Vai uma dica? Esse lugar tá horrível, e olha que é meu lugar predileto. Mas hoje tá um pouco chato demais!
_Sério? Primeira vez que venho aqui. Mas acho que não vou entrar então não.
Julie abre um sorriso enorme, e em seus pensamentos ela desejou incontrolavelmente que Bruno a convidasse pra sair. Porém havia aprendido a lutar pelo que queria e foi logo o convidando:
_O que você acha de irmos a um outro lugar? Podíamos conversar sobre nossas vidas, afinal fazem alguns anos que não temos notícias um do outro.
Bruno com um olhar de cobiça a convida para ir até seu A.P, e Julie assustada e com um pouco de receio responde:
_Ir ao seu apartamento? Quem sabe né? Podíamos tomar uns drinks e jogar conversa fora.
_Opa! Drinks? Quer dizer que a Senhora Santinha de alguns anos atrás agora toma drinks?
_As pessoas mudam Bruno. Hoje em dia sou louca por vodka com gelo.
Julie era a santinha da turma na escola. Ninguém poderia imaginar que um dia se tornaria a Senhora drinks + baladas.
_Então vamos. Meu carro está logo ali. Chegaremos rapidinho ao meu apartamento.
Enquanto conversavam durante o caminho,a cabeça de Julie funcionava a mil por hora. Imaginou inúmeras coisas mas mantinha um rosto com semblante tranquilo para que não demonstrasse um certo "desespero".
_Chegamos (disse Bruno).
Desceram do carro e foram em direção ao elevador. De repente Julie sente uma enorme vontade de fazer xixi. Ela já tentara parar de tomar cerveja por conta dessas situações vexaminosas.
_Está tudo bem com você Julie? (Diz Bruno ao perceber que ela ficara vermelha).
_Ah! Tudo bem sim. Só to com vontade de fazer xixi.
Olhando para aquela garota, Bruno dá um risada um tanto quanto elevada e diz:
_Já chegamos. Meu A.P fica aqui no oitavo andar.
Ao abrir a porta Bruno mostra a Julie onde fica o banheiro. Estava tudo escuro mas Julie encontrou a porta.
Ao entrar ela não consegue achar o interrupitor, então sai apalpando as paredes e mesmo assim não encontra o maldito interruptor. Ela desiste de procurar e resolve abaixar pra tentar tocar a privada. Porém Julie era um tanto quanto desastratada. Tropeça no tapetinho e acaba fazendo xixi na calça.
_Droga! Droga! Droga! (Diz Julie com um ódio que a possuía.)
Agora passava pela cabeça de Julie o que ela diria para Bruno.
_Está tudo bem aí? Ouvi um barulho estranho e ...
_Está tudo bem sim! Já estou indo. (Diz Julie tentando secar sua calça jeans pelo menos pra desfarçar.
Ao sair do banheiro, ela encontra Bruno sem sua camisa e de bermuda jens bem desgastada, sentado no sofá, segurando um copo de vodka com gelo. Um não. Dois copos.
Ela se aproxima para pegar seu copo e Bruno a envolve com seus braços fortes e lhe dá um beijo. Ela toma sua vodka. Bruno larga seu copo e se levanta carregando-a para seu quarto.
E quer saber o final dessa história? Por sorte Bruno nem reparou que a calça de Julie estava molhada e no final da noite Julie acabou tirando a calça e todo o resto de sua roupa.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Me faz tanta falta... (Autoria: Takê Zocratto)

Hoje, recordando-me dos velhos tempos resolvi dar uma olhadinha nas antigas fotografias que guardo com tanto zelo. Nelas estão registrados os momentos mais felizes da minha vida, e em todas elas divido espaço com minha segunda família. Sim, é assim que eu considero meus amigos. E pensar que de algum tempo pra cá tudo está tão diferente, as coisas mudaram tanto. As pessoas mudam, eu sei, é a lei natural da vida, mas me dói ao ver que aqueles laços que antes pareciam ser indestrutíveis, agora estão se rompendo, se é que ainda existe um fio sequer que insiste em os unir.
Sempre acreditei cegamente que aquelas pessoas seriam presentes em minha vida pra sempre, acho que todo mundo já pensou assim algum dia. Mas nós tomamos rumos diferentes. Alguns querem só se divertir, outros estudam, outros namoram, outros estão apenas seguindo a vida em frente. E é isso que faz com que cada um de nós sigamos nosso destino.
Seria tão bom poder voltar no tempo... quem sabe em 2.008. De longe o melhor ano da minha vida. Naquela época não haviam tantas preocupações e o que nós queríamos da vida era aproveitar ao máximo cada minuto. Nossa única preocupação era arrumar alguma coisa pra fazer no final de semana. Porém nós crescemos em um espaço de tempo muito curto, e quando assustamos já estáva-mos cheios de responsabilidades maiores e preocupçaões que tiram nosso sono. E com o passar do tempo tudo foi se dissipando... Não existe mais aquelas conversas idiotas sem motivo nenhum, nem passeios no shopping. Coisas banais eram os melhores momentos do mundo. Só por estar com vocês tinha certeza de que seria divertido.
Sim, eu sei que nada fará com que tudo volte a ser como era antes, isso é impossível. Porém essas fotografias jamais me deixarão esquecer daqueles que dividiram comigo os meus melhores sorrisos.


OBS: Dedico aos meus antigos amigos, e as poucas amizades que resistiram ao tempo. <3

sábado, 21 de agosto de 2010

Lully. (Autoria: Takê Zocratto)


Saudade da minha melhor amiga!
Nada de mais pra escrever aqui sobre isso. Me dói tanto, que me faz não ter palavras pra expressar esse sentimento. Apenas uma pequena "homenagem" pra melhor amiga que eu poderia ter.

Te amo amiga. Mesmo que um pouco afastadas, você é e sempre será a melhor parte de mim! <3

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Dia D (Autoria: Takê Zocratto)

Aquilo que era felicidade...
Queria arrastar-me no chão, rolar por ali, para que a dose interminável de felicidade que havia nas ruas daquela cidade viesse a fazer parte do meu ser.
Havia colocado meu vestidinho rodado, salto alto e batom rosado. Estava decidida que acertaria todas as pendências que havíamos deixado no passado. Nada poderia saciar minha sede dos seus beijos naquela noite de clima agradável, e estrelas reluzentes. Com ansiedade estampada no rosto, respiração ofegante, olhos de quem cobiça o tesouro mais precioso, segui em frente e entrei em um táxi. Meu destino era o calor de seu corpo.
No caminho, ensaiei olhando no espelho todas as coisas que queria te dizer, todas as expressões faciais que pudesse demonstrar. Acendi um cigarro e observei atenta as luzes da cidade. Esperei que o último semáforo nos desse o direito de passagem. Me olhei pela última vez no espelinho de bolsa e senti um friozinho na barriga ao perceber que estava a 10 passos da porta de sua casa.
Sentindo aquela adrenalina percorrer todo o meu corpo em minhas veias, transpirando paixão, toquei a campainha. Esperei... esperei... esperei. Quando já havia desistido, ouvi aquela voz que eu conhecia tão bem me dizendo "OI", um tom abaixo do que eu estava acostumada a ouvir. Me virei e vi com olhos de desejo aquele que eu amo. Me aproximei e uma lágrima cristalina rolou sobre minha face. A única coisa que queria naquele momento era que ele me perdoasse e me aceitasse de volta em seu mundo.
Vi com minhas vistas embaçadas e tonta de emoção, suas mãos se aproximando ao meu corpo, e antes que minha boca proferisse alguma palavra, fui interrompida pelo doce sabor de seu beijo ardente de paixão. Nossos corpos queimavam de desejo. A distância que antes havia entre nós foi quebrada com um abraço forte e do nosso silêncio, podia-se ouvir nossa respiração clamando cada vez mais um pelo outro.Me afastei poucos centímetros, e olhei bem no fundo de seus olhos cor de amor. Dentro deles pude ver o meu reflexo.
Aquilo com certeza era muito melhor do que imaginara. Porém havia um detalhe... dessa vez não era um sonho.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Hoje (Autoria: Takê Zocratto)

Hoje quero a sorte de um amor simples e feliz. Quero o prazer das alegrias mais simples. Quero de volta tudo aquilo que abandonei. Quero ter a chance de dar vida aos sonhos. Quero o cheiro de paixão na pele.
Hoje quero que meus medos sejam banidos. Que meu desespero tenha um fim. Que meus erros me ensinem algo. Que meus desejos tenham um tom de alegria. Que minha mente tenha a calmaria de uma noite estrelada.
Hoje quero que minha pele transpire amor. Que transcorra sinceridade pelos meus dedos. Quero ser envolvida pela magia da música. Quero que a paz inflame os corações dos desesperados. Quero a medida certa de entusiasmo. Quero o céu dentro de casa.
Hoje quero sair pela porta com meu óculos cor de sonho e sentir a brisa em minha face. Ter a sensação de felicidade que a tempos não sinto nem uma pontinha. Desapegar das lembranças agridoces em meu subconsciente. Perder o medo de seguir em frente. Dizer: _Adeus querido. Que bons ventos o leve.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Aquele rapaz (Autoria: Takê Zocratto)

Depois de dias e mais dias lembrando você, como uma criança fascinada por um brinquedo novo, não tirava sua imagem da minha cabeça. Mesmo sendo torturante era algo muito maior que eu. Se tivesse algum antídoto capaz de deletar... ah se tivesse! Não hesitaria em tomá-lo. Mesmo que pudesse fazer algum mal, ao menos a incessante lembrança passaria.
Então, eu sabia que algo aconteceria. Tive novamente aquela sensação de que algo iria acontecer, e não, eu não estava errada. Era uma certeza que eu já havia tido antes. Me preparei, sim, eu me preparei para que o impacto não dilacerasse tanto minha mente, para que a ar não me faltasse, para que não ficasse trêmula, para que não sentisse aquela imensa vontade de conhecer Deus de perto. Mas de nada adiantou. De longe avistei uma face a qual conhecia cada centímetro.Era a mesma das minhas lembranças. Fiquei estática, paralisada, não falava, só queria sair dali o mais rápido possível, mas não conseguia me mover. Relutei contra meus próprios olhos para que nenhuma lágrima viesse salgar minha boca,e quando eu mais quiz que meu coração parasse ele insistia em bater em um rítimo frenético que parecia destruir tudo o que havia por perto. Vozes se tornaram ruídos, pessoas vultos. Segundos pareciam horas e nossos olhos não desviavam a atenção para outro lugar. Eles se engoliam a cada segundo.Só conseguia ver em minha frente aquele rapaz... Então encarei pelo último segundo aqueles olhos famintos, me virei e senti que se eu morresse naquele exato momento, eu teria finalmente encontrado o tão sonhado antídoto.